Danielle Cândido / Ascom Uncisal
A professora Pollyanna Almeida dos Santos Abu Hana, bióloga geneticista da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), participou, entre os dias 6 e 12 de abril, do curso promovido pela Escola Latino-Americana de Genética Médica e Humana (ELAG), uma das mais importantes da área na América Latina. O evento aconteceu em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e reuniu pesquisadores de diversos países para uma imersão completa em genética.
Realizado anualmente desde 2005, o curso é promovido pela Rede Latino-Americana de Genética Humana (RELAGH) e tem como objetivo apresentar o estado da arte das aplicações da genética na Medicina, além de promover o intercâmbio científico entre profissionais de alto nível e os maiores especialistas da área. Em 2025, Pollyanna foi a única representante de Alagoas selecionada entre centenas de candidatos de toda a América Latina.
“Foi uma experiência extremamente rica. O curso é muito intenso e envolve atividades teóricas, práticas e estudos de caso. Tive a oportunidade de reencontrar parceiros, fazer novas conexões profissionais e conhecer pessoalmente grandes referências da genética mundial”, conta a professora, que atua nos cinco cursos de bacharelado da Uncisal.
As atividades ocorreram em um hotel isolado da cidade, com o objetivo de proporcionar uma verdadeira imersão, em uma programação que se estendia das 8h às 22h. A seleção dos participantes considerou a atuação profissional e os projetos de pesquisa, avaliados por meio de um formulário detalhado.
Durante os sete dias de formação, Pollyanna destaca a relevância dos conteúdos abordados e as possibilidades de desdobramento para sua atuação na universidade.
“Tive muitas ideias de projetos e aplicações práticas que pretendo desenvolver na Uncisal. Também abri caminhos para parcerias de pós-graduação que podem beneficiar nossos alunos mundo afora”, afirma.
Um dos temas que mais chamou sua atenção foi a epidemiologia genética. “Esse campo me encanta. Pretendo desenvolver estudos envolvendo genética e os atendimentos no CER III, no Ambesp e na Maternidade Santa Mônica, avaliando como nossos profissionais estão encaminhando pacientes com suspeita de doenças genéticas e se estão interpretando corretamente os exames solicitados”, adianta.
Além da atualização científica, o curso reforçou a importância do networking na construção de uma rede de colaboração internacional. “Esse evento me proporcionou grandes atualizações na área e me inseriu em um circuito de trocas valiosas com pesquisadores e instituições de excelência”, conclui.