Aarão José e Pedro Sales / Ascom Polícia Científica
A Polícia Científica de Alagoas promoveu, nessa quinta-feira (10), um curso de Papiloscopia Forense para os peritos criminais do Instituto de Criminalística do Agreste (ICA). A iniciativa tem o objetivo de melhorar as habilidades em locais de crime de todos os profissionais do Estado e faz parte do cronograma de capacitação dos servidores do órgão.
Esta foi a segunda fase do conjunto de treinamentos preparados pela Polícia Científica de Alagoas e aconteceu na própria sede do IC, que fica em Arapiraca, e contou com a participação de oito peritos criminais. A capacitação foi ministrada por três peritos criminais: Lincoln Machado e Nicholas Passos, da Seção de Microvestígios do Instituto de Criminalística de Maceió (ICM), e Isadora Davi, da Seção de Perícias Externas (ICA).
Eles explicaram que, durante o curso, os peritos que atuam em perícias externas aprenderam técnicas de coleta de materiais papiloscópicos e como utilizá-los nos locais de crime. As aulas incluíram a teoria e a prática, com foco em objetos específicos comuns em áreas criminais que frequentemente apresentam fragmentos de impressões digitais.
“O Curso de Levantamento Papiloscópico para os peritos é uma estratégia essencial para o fortalecimento das investigações criminais e para o aprimoramento dos sistemas de segurança pública. O levantamento papiloscópico é mais do que uma técnica, é uma ferramenta poderosa na busca pela verdade”, afirmou o perito Lincoln Machado.
Após essa etapa no aperfeiçoamento das técnicas dos peritos criminais, a seção está elaborando um curso voltado aos auxiliares de perícia de ambos os ICs. A ideia é promover uma atuação mais precisa e eficiente em biossegurança, fotografia de fragmentos papiloscópicos e apoio técnico aos peritos durante os levantamentos em locais de crime.
“O curso proporcionou aos peritos criminais uma formação teórico-prática continuada sobre os fundamentos, técnicas e aplicações forenses da identificação humana por meio dos exames papiloscópicos em superfícies e objetos variados, bem como em veículos automotores, que juntos constituem os principais suportes primários presentes em locais de crime”, concluiu a perita Isadora Davi.
A chefia do Instituto de Criminalística do Agreste tem como meta ampliar a oferta de cursos de capacitação em outras áreas da criminalística para os servidores lotados no instituto. A proposta é assegurar que esses profissionais tenham acesso contínuo a formações específicas, atualizadas e alinhadas com as demandas da atividade pericial.
“Essa iniciativa visa fortalecer a atuação técnica e científica dos servidores, promovendo uma resposta cada vez mais qualificada e eficiente nas investigações criminais”, afirmou o perito criminal Marcos Aurélio, chefe do IC do Agreste.