Lívia Leão e Anderson Gomes* / Ascom Sedics
O II Congresso Brasileiro de Economia Social, Solidária e Cooperativismo, realizado entre os dias 1º e 3 de setembro, consolidou o protagonismo de Alagoas como referência nacional no setor. O evento reuniu especialistas, pesquisadores, gestores públicos e empreendedores de todo o país, fortalecendo o papel do estado como articulador de políticas públicas, ciência e práticas inovadoras para o desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Em formato híbrido, o congresso, promovido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), por meio da Secretaria Executiva do Cooperativismo, Associativismo e Economia Solidária, e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e com apoio do Ciriec-Brasil, contou com palestras magnas de autoridades nacionais e internacionais, transmitidas por canais digitais, além de mesas-redondas que discutiram desafios e perspectivas para a economia solidária e o cooperativismo.
Outro destaque foi a apresentação de trabalhos científicos, selecionados por edital, que tiveram espaço garantido. As pesquisas ampliaram a produção acadêmica sobre o tema e reforçaram a integração entre poder público, universidades e sociedade civil.
Valorização da produção local
Além das palestras e debates, o Congresso promoveu a comercialização de produtos da economia solidária, aproximando os participantes da diversidade da produção local e incentivando o empreendedorismo comunitário. O espaço deu visibilidade a empreendimentos apoiados pela Sedics e mostrou como Alagoas vem transformando inclusão produtiva em oportunidade real de desenvolvimento.
O secretário nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho, ressaltou a importância de Maceió sediar o encontro. “Estou muito impressionado com a excelência dos palestrantes, e Maceió marca um golaço ao realizar esse congresso aqui, porque avança nessa discussão tão importante para o Brasil hoje: a construção de uma alternativa econômica, que no nosso caso é a economia solidária”, afirmou.
A mesa de abertura, ocorrida no primeiro dia, contou com a presença de autoridades que reforçaram a relevância do congresso para o fortalecimento do setor, como o secretário nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho; da secretária de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Alice Beltrão; do secretário Executivo do Cooperativismo, Associativismo e Economia Solidária, Benedito Júnior; do superintendente do SESCOOP Alagoas, Adalberon Sá; além de outras autoridades que reconheceram a relevância da experiência alagoana na promoção do cooperativismo e da economia solidária.
Para a secretária Alice Beltrão, o congresso reforçou o papel de Alagoas na construção de políticas públicas e no incentivo a novos negócios solidários e cooperativos.
“Este evento representa uma oportunidade única de aprendizado, troca de experiências e fortalecimento do cooperativismo no nosso estado. Queremos valorizar cada iniciativa local, apoiar os empreendedores da economia solidária e construir, juntos, caminhos que promovam um desenvolvimento sustentável e inclusivo para toda a sociedade”, destacou.
Alagoas como referência nacional
O Congresso reforçou o compromisso de Alagoas em liderar iniciativas de fortalecimento da economia social, solidária e do cooperativismo. O estado se consolida como exemplo nacional na construção de políticas públicas e práticas que unem inclusão social, geração de renda e inovação para o futuro.
*Estagiário sob supervisão