Maceió – A Secretária de Políticas Sociais do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (SINTEAL) e coordenadora de organização do Movimento Negro Unificado de Alagoas (MNU/AL), Marluce Remígio, manifestou publicamente sua indignação diante dos graves abusos sofridos pela professora Caroline Souza Costa Lopes Ferreira, que atuava no Centro de Educação Especial de Alagoas Profª Wandette Gomes de Castro, em Maceió.
Segundo relatos, a educadora foi alvo de assédio moral, racismo e intolerância religiosa praticados no ambiente escolar, fatos que já foram encaminhados ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) e à Secretaria de Estado da Educação (SEDUC/AL) para apuração e responsabilização dos envolvidos.
💬 Em sua declaração, Marluce Remígio reafirmou o compromisso do SINTEAL e do Movimento Negro Unificado com a defesa intransigente dos direitos humanos, o respeito à diversidade e a valorização das profissionais da educação alagoana.
“Não aceitaremos o silenciamento e a perseguição de nenhuma professora ou servidor público. Racismo é crime, intolerância religiosa é crime e o assédio moral precisa ser combatido com rigor”, declarou Marluce, emocionada com o caso.
A reunião que motivou a nota de repúdio contou também com a presença do advogado da vítima, Dr. Raudrin de Lima, que acompanha juridicamente o caso e reforça a importância de garantir proteção institucional à professora Caroline e a todas as servidoras vítimas de discriminação no serviço público.
O SINTEAL e o MNU/AL destacam que seguirão acompanhando o caso e exigindo das autoridades competentes respostas firmes e medidas concretas contra práticas de racismo e assédio moral em espaços educacionais.
📍 Caso semelhante deve servir de alerta às instituições públicas para fortalecer políticas de respeito, inclusão e combate à discriminação em todas as suas formas.
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