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27/08/2024 às 00h08min - Atualizada em 27/08/2024 às 00h08min

Gestão JHC em Maceió: Um mar de irregularidades e descaso social

O TCE-AL identificou 34 inconsistências nas contas de 2023

Jornal O Fato
A administração do prefeito João Henrique Caldas (JHC) em Maceió está afundando em um mar de irregularidades financeiras e violações de direitos humanos. O recente relatório do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL) expõe uma gestão que não apenas falha em cumprir com suas obrigações fiscais, mas também trata seus cidadãos mais vulneráveis com crueldade chocante.
 
 
O TCE-AL identificou 34 inconsistências nas contas de 2023, revelando um quadro alarmante de má gestão financeira. Desde discrepâncias no superávit orçamentário até a falta de transparência em operações fiscais, a administração JHC parece estar navegando em águas turbulentas de incompetência administrativa, se não de malversação intencional de fundos públicos.
 
 
Particularmente preocupante é o descaso com a educação. O relatório aponta que apenas 2,61% dos recursos foram aplicados na educação infantil, muito abaixo do exigido por lei. Esta negligência com o futuro de Maceió é um golpe direto nas chances de desenvolvimento da cidade.
 
 
Enquanto isso, nas ruas, a administração JHC mostra sua face mais cruel. Operações brutais contra moradores de rua, confisco de pertences pessoais e flagrante desrespeito a ordens judiciais pintam o retrato de uma gestão que não apenas ignora, mas ativamente persegue seus cidadãos mais vulneráveis.
 
 
A Guarda Municipal, agindo sob ordens diretas da prefeitura, tem realizado verdadeiras operações de "limpeza social", removendo à força pessoas em situação de rua, em uma tentativa desumana de varrer a pobreza para debaixo do tapete. Mesmo após intervenção judicial, a prefeitura continua sua cruzada contra os desabrigados, em total desrespeito ao Estado de Direito.
 
 
O silêncio ensurdecedor da administração JHC diante destas acusações só aumenta as suspeitas. A recusa em prestar esclarecimentos à imprensa e à população sugere uma gestão que tem muito a esconder.
 
 
Esta crise multifacetada expõe uma administração que falha em todas as frentes: incompetente na gestão financeira, cruel no trato social e surda às demandas da população e da justiça. A combinação de possível corrupção financeira e flagrante violação de direitos humanos coloca a gestão JHC como um caso de estudo em má administração pública.
 
 
A sociedade civil de Maceió não pode mais tolerar este desgoverno. É hora de exigir não apenas transparência e responsabilidade fiscal, mas também um tratamento humano e digno para todos os cidadãos, especialmente os mais vulneráveis. A gestão JHC deve explicações imediatas e ações concretas para reverter este cenário catastrófico, ou enfrentar as consequências de sua incompetência e crueldade.

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