O líder da esquerda francesa, Jean-Luc Mélenchon, que venceu as eleições legislativas deste domingo, afirmou que o novo governo francês irá exigir o reconhecimento imediato do Estado da Palestina. A declaração foi celebrada pela Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) em suas redes sociais, destacando a urgência da questão:
Mélenchon, uma figura influente na política francesa e líder do partido La France Insoumise, enfatizou a importância de um posicionamento firme e rápido por parte do governo francês em relação à Palestina. Segundo ele, o reconhecimento oficial do Estado palestino é um passo crucial para promover a paz e a justiça na região.
Além de seu compromisso com a questão palestina, Jean-Luc Mélenchon comemorou os resultados das eleições legislativas de 2024 através de uma postagem no X. Ele destacou a rejeição clara do povo francês à extrema direita e ao partido Rassemblement National (RN), que não alcançou a maioria absoluta que muitos previam.
Em sua publicação, Mélenchon afirmou: "Arrancamos um resultado que nos diziam ser impossível. Nosso povo recusou claramente a pior solução para ele. O RN está longe da maioria absoluta que alguns lhe previam. É um imenso alívio para a Nova França."
Além disso, Jean-Luc Mélenchon discursou logo após as 20h no restaurante La Rotonde Stalingrad, em Paris, onde seu movimento organizou a noite eleitoral. Ele celebrou a mobilização eleitoral que resultou em uma vitória significativa para a esquerda. "Nosso povo afastou claramente a pior solução para ele. Esta noite, o RN está longe de ter a maioria absoluta", comemorou Mélenchon, descrevendo o resultado como um "imenso alívio para milhões de pessoas que constituem a nova França."
Mélenchon também destacou que "uma maioria fez uma escolha diferente para o país" e que "a vontade do povo deve ser confirmada." Ele pediu que o presidente Emmanuel Macron nomeie um novo primeiro-ministro da aliança dos partidos de esquerda, afirmando que "o presidente tem o dever de chamar a Nova Frente Popular a governar, e esta está pronta." Segundo Mélenchon, o NFP "aplicará nada além de seu programa, todo seu programa."