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Hospital de Emergência do Agreste promove I Simpósio Interdisciplinar do Setembro Amarelo

O evento contou com a participação de mais de 220 pessoas, entre profissionais da saúde e estudantes universitários

18/09/2025 00h22 - Atualizado há 4 horas
Hospital de Emergência do Agreste promove I Simpósio Interdisciplinar do Setembro Amarelo
Profissionais e estudantes da saúde participam do I Simpósio Interdisciplinar do Setembro Amarelo no Hospital de Emergência do Agreste

Tony Medeiros / Ascom Sesau
 

O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, promoveu o I Simpósio Interdisciplinar do Setembro Amarelo. O evento contou com a participação de mais de 220 pessoas, entre profissionais da saúde e estudantes de instituições como a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Centro Universitário Cesmac e a Uninassau.

 

A programação reuniu palestras com diferentes especialistas. O cirurgião Jean Rafael falou sobre “A Importância do Autocuidado para o Profissional da Saúde do HEA”. A enfermeira Adriana Tenório abordou “O Manejo da Equipe Interdisciplinar diante do Paciente em Sofrimento Psíquico e Comportamento Suicida”. O médico Matheus Vieira apresentou o tema “Identificação Precoce dos Transtornos Mentais Associados ao Comportamento Suicida e Possibilidades de Intervenções”.

Também fizeram parte do I Simpósio Interdisciplinar do Setembro Amarelo a assistente social Lucivânia Machado, com a palestra “A Importância da Rede Fortalecida na Garantia do Atendimento Referencial no Pós-Hospitalar”. O psicólogo Cícero José Barbosa discutiu “As Novas Formas de Adoecimento do Profissional da Saúde na Contemporaneidade e Estratégias de Autocuidado”.

 

A diretora-geral do HEA, Bárbara Albuquerque, participou ativamente das atividades nos dois dias, acompanhando palestras e trocando ideias com os presentes. “Tivemos a oportunidade de discutir o funcionamento dos nossos serviços em diferentes momentos do simpósio. Foi um espaço de integração entre setores do hospital, profissionais da saúde, instituições de ensino e futuros profissionais, fortalecendo o protagonismo do Hospital de Emergência do Agreste na difusão de conhecimento e na valorização de práticas humanizadas no cuidado à saúde mental”, afirmou.

 

O coordenador de Psicologia do HEA, Wagner Silva, destacou que o simpósio foi essencial para aproximar profissionais e estudantes em torno do tema. “Participaram mais de 200 pessoas entre profissionais e estudantes. Tivemos comentários muito positivos, principalmente pela troca de experiências entre diferentes áreas. Discutimos o manejo do paciente em sofrimento psíquico, a identificação dos transtornos associados ao comportamento suicida, o papel da equipe interdisciplinar e a necessidade do autocuidado de quem trabalha na saúde. Quem cuida também precisa ser cuidado”, ressaltou.

Segundo Wagner, o envolvimento das instituições de ensino ampliou o alcance do debate. “Os estudantes participaram ativamente, o que reforça a importância de aproximar o hospital do meio acadêmico e estimular novas reflexões sobre o Setembro Amarelo e a saúde mental como práticas diárias no cuidado hospitalar”, acrescentou.

 

A participação dos estudantes foi marcada pelo entusiasmo em aprender com a vivência prática dos profissionais. O radialista Luciano Medeiros, estudante do 10º período de Psicologia da Uninassau Arapiraca, destacou o impacto da experiência. “Foram dois dias maravilhosos. Tivemos contato com profissionais de diversas categorias que atuam em conjunto para acolher pacientes em sofrimento psíquico e com pensamento suicida. Foi uma oportunidade de entender melhor como funciona a psicologia hospitalar dentro de uma equipe multidisciplinar, voltada para um atendimento humano e eficaz, cuidando não apenas do corpo, mas também da mente”, relatou.

 

Luciano também comentou sobre a relevância do autocuidado dos trabalhadores da saúde. “Percebemos como a equipe que atua em situações de emergência também precisa de atenção especial no aspecto físico e mental. Isso nos motiva a pesquisar mais sobre a área, que tem grande necessidade de profissionais qualificados para lidar com essa população em sofrimento”, completou.


FONTE: Governo de Alagoas
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