PMAL forma primeira turma do Curso de Negociação Policial em Crise

Evento celebrou a conquista dos 28 agentes aprovados após um mês de capacitação

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02/07/2025 09h07 - Atualizado há 23 horas

PMAL forma primeira turma do Curso de Negociação Policial em Crise

Formatura aconteceu na sede do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), no Trapiche da Barra

Ascom PMAL

A Polícia Militar de Alagoas (PMAL) concluiu mais um importante curso na área operacional da Corporação. Uma solenidade, nesta terça-feira (1º), encerrou a primeira edição do Curso de Negociação Policial em Crise (CNPC). A formatura aconteceu na sede do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), no Trapiche da Barra.

O evento coroou a conquista de 28 agentes, que foram aprovados após um mês de instruções teóricas e práticas, com profissionais experientes na atuação em eventos críticos. A solenidade foi presidida pelo subcomandante-geral da PM, coronel Neyvaldo Amorim, e contou com a participação de autoridades civis e militares.

Durante a formatura, os alunos que alcançaram as três maiores notas receberam certificados de reconhecimento pelo destaque intelectual. Além disso, veteranos foram homenageados com a tradicional honra militar. Instrutores e profissionais responsáveis pela gerência e viabilização do CNPC 2025 também foram agraciados com certificados de agradecimento.

Em seu discurso, o subcomandante Neyvaldo Amorim destacou a importância de a Corporação possuir um corpo técnico preparado para a atuação em ocorrências de alta complexidade.

“A implementação de um padrão de atuação técnica é fundamental para salvaguardar a vida das pessoas envolvidas nesse tipo de ocorrência. A formação de novos negociadores pela PM-AL fortalecerá ainda mais nosso corpo de profissionais para uma atuação ainda mais eficiente”, destacou o coronel.

CNPC

Desenvolvido pelo Bope, o CNPC 2025 teve duração de quatro semanas, nos períodos da manhã e da tarde. O curso, na modalidade presencial, contou com carga horária total de 200 horas-aula.

O objetivo foi especializar os policiais militares no desempenho da função de Negociador Policial em eventos críticos, seguindo os preceitos doutrinários e técnicos de negociação de crises, embasados no modelo anglo-americano de polícia e adaptado à realidade e aos propósitos das instituições policiais brasileiras, de maneira segura, precisa e que garanta a integridade física individual e coletiva dos envolvidos.

Entre os exemplos de situações de crise que demandam intervenção altamente especializada estão rebeliões, sequestros e tomadas de reféns. Em casos dessa natureza, a negociação é uma das alternativas táticas que têm o objetivo de chegar à solução da crise da forma mais pacífica possível. Para isso, são utilizadas técnicas de comunicação, psicologia e persuasão.